25 maio 2006

25 Mai 2006 - As araucárias


... e bem na frente da casa tem umas 10 araucárias enormes. Segundo o Seu Antônio, quando ele comprou as terras há 22 anos, essas araucárias já tinham 18 anos. Devem estar agora com uns 40 anos então. Pena que foram plantadas muito próximas uma das outras e, hoje, com mais de 10 metros de altura, não podem espalhar todos os galhos como se fossem braços enormes espreguiçando e abencoando a natureza exuberante em volta.

E lá prá Setembro, nascem as pinhas e chegam as maritacas verdinhas, verdinhas, fazendo um barulhão danado.

Depois vêm os pinhões...

24 maio 2006

24 Mai 2006 - Oficialmente, hoje começa nossa história



Hoje foi o dia em que fechamos o negócio da compra do sítio. Estávamos eu, o Dirceu e também o Seu Antônio com a esposa dele, dona Marisa, os vendedores.

Comigo estava só o Dirceu. Uma quarta-feita cinzenta, meio chuvosa. Só hoje pude conseguir um tempo disponível para vir até Cunha, já que essa semana tenho muito serviço e, ainda por cima, tive uns exames médicos prá fazer em São José.

Correu tudo bem. Houve uns contratempos como o caso do Barbeta que ficou meio furioso por não ter ele fechado o negócio com a gente. Ele não acreditou que chegamos ao Seu Antônio através do Lali, irmão do Preto, e vizinho do sítio. Queria porque queria receber, pelo menos a metade da comissão dele. No final, chegaram num acordo. O filho dele, engenheiro, continua trabalhando prá nós para unificar toda a documentação.

Nesse dia, almoçamos com o Seu Antônio e a Dona Marisa num restaurante do lado da Matriz e depois a dona Marisa nos apresentou o doceria da Cidinha, segundo ela, a melhor doceira do estado de São Paulo.

Trouxe o Astra para dar como parte do pagamento e deixei no Vitor que é mais perto da estrada. Tinha muito barro e não quis ir até o Sítio. Seu Antônio foi embora no dia seguinte e pegou lá. Bel é que ficou com aquela dor no coração por "perder" o carrinho... Mas não problema, logo a gente compra outro...

No final do dia, depois de peregrinar pelo cartório, banco e advogado, assinamos todos os documentos e tivemos que pagar todos as taxas que nos deixou surpresos. Como são caras essas taxas de transferência, registro, etc!!!

Voltamos pro Sítio, tomamos um café, conversamos um pouco, Seu Antônio recordou algumas histórias passadas no local, mostrou as coisas que não ia poder deixar na casa - como os dois criados que foi da época do casamento deles, etc.

... e fomos embora, felizes com o negócio fechado... e cheio de planos na cabeça...