20 março 2009

Correia dentada

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Nossa Hilux “véia de guerra” completou 200 mil KM e acendeu a luzinha de aviso no painel para trocar a correia dentada. Virou 200 mil com a Isabel e acho que ela nem reparou no alerta. Processo complicado: achar o mecânico, agendar o serviço, procurar e comprar a correia, verificar quais outras peças estão gastas, procurar, comprar, tudo isso demora muito tempo.

Pior que aconteceu antes do Carnaval e não tinha nenhum mecânico disponível. Como tem sido difícil achar mecânico bom e disponível, apesar de que isso deve acontecer com qualquer profissional.

Continuamos rodando e só paramos na oficina já com 700 KM passados. Tudo bem. Esse tipo de coisa tem lá sua tolerância.

Como sempre, em distribuidor autorizado, esse tipo de peça custa os olhos da cara e, de novo, não deu. Comprei em importadora através do Teófilo em São José dos Campos: correia dentada, rolamento tensor e rolamento auxiliar com engrenagem. Essas da foto aí em cima.

Mário, como sempre, cheio de serviço, só hoje vai poder completar o trabalho. Espero que dê tudo certo porque o tempo está prometendo chuva e vamos precisar da 4x4 com reduzida para enfrentar o barro no caminho do sítio. De Gol não vai dar.

15 março 2009

Chuva, barro e rali de carro mil

Estamos, de novo, com aquela convergência amazônica que traz muita chuva num eixo grande que pega uma boa parte do país. E tome chuva. E tome barro também. Fazia bastante tempo que a gente não precisava ir ao sítio sem a Hilux, sem 4x4, sem reduzida, sem pneus 50% para barro, sem carro alto. Fomos esse final de semana de gol 1000, limpinho, baixinho e fraquinho e com ótimos pneus para asfalto. Foi uma aventura diferente. Chegamos na Sexta antes de começar a parte mais forte das chuvas que caíram no Sábado e no Domingo. Hoje à tarde, depois de uma pequena estiada, resolvemos vir com barro e tudo. O golzinho dançou, deslizou, patinou mas, no final, deu tudo certo, o carro enlameou, mas todos se salvaram.

Essa será uma boa semana para concluir a troca da correia dentada da Hilux e também para acelerar a procura por um Susuki usado.

14 março 2009

Fred, o galo

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Fred fora poupado entre 4 frangões que comprei de um vizinho há algum tempo. Um frangão altivo, deu um galão brioso, imponente e logo começou a galar. Fred pegou muitas galinhas que nos deram muitos outros frangos das mais variadas cores, normalmente mesclando o branco e preto. Numa atitude meio ingênua, tentamos introduzir um segundo galo no plantel mas é claro que não funcionou. Só serviu para incentivar brigas e prejudicar um pouco a integridade física de Fred.

Depois disso, algo estranho andou acontecendo, Fred se feriu, perdeu um pouco de mobilidade e anda meio enfraquecido. Mas ainda não é o momento de começar e pensar em outra geração.

03 março 2009

Seu Caio e as enchentes

Seu Caio é um senhor engraçado e animado que conserta motores elétricos. O tipo de pessoa de sabedoria simples, que trabalha honestamente e que instiga a gente a um bate papo prolongado e relaxado. Nesses últimos tempos de chuvas fortes, férias de verão e motores queimando temos nos visto mais vezes. Primeiro foi o cortador de grama que pifou, depois foi o motor da piscina que foi engolido pelo lençol freático, depois o cortador de grama de novo, e foi aí que levamos um susto.

Seu Caio já tem uma certa idade o que faz a gente pensar com tristeza que, um dia, não mais estará lá para fazer esse tipo de serviço tão importante e necessário. Na semana que nossa cidade ficou inundada, Seu Caio não abriu a oficina por vários dias e, depois de várias tentativas, ficamos sabendo que a casa dele “estava debaixo dágua”. O tempo passou, as chuvas cessaram, a cidade secou, e seu Caio voltou e, por incrível que pareça, com bom humor redobrado.

Perguntado com tristeza sobre a tragédia, ele disse que foi tudo muito fácil e tranquilo:

--- A água só subiu um meio metro dentro de casa e só tive que levantar o sofá, uma mesa, a geladeira e o fogão. Uns engradados foram suficientes. Isso acontece mais ou menos a cada 3 ou 4 anos e já estou acostumado. Depois que a água baixou, lavei tudo bem lavadinho com água sanitária e, vou dizer a verdade, ficou até melhor do que estava antes. Foi “mole pru gato”.

“Mole pru gato”. Há tempos não ouvia essa expressão. Conversamos mais um pouco, ouvi atentamente o homem descrevendo o resultado da enchente como se fosse a coisa mais normal do mundo. No final, sem nenhum abalo visível, ele deu uma olhada no motor do cortador de grama e me prometeu o serviço pronto para daqui uns 2 dias.

--- Pode vir que vai ficar joinha, joinha.

02 março 2009

Volta ao batente e musculatura paravertebral

Depois de mais de 4 meses, voltei hoje ao local de trabalho. Só fisicamente fiquei fora esse tempo todo porque, virtualmente, sempre estive presente. Pouca coisa mudou, e o que mudou mais intensamente já era esperado. Então, no final, “nada de novo no front”. É só uma volta a mais do mesmo, e as pessoas continuam quase todas por ali mesmo. Interessante como algumas pessoas nos parecem mudadas dado o longo tempo sem ser vistas. Em geral, o envelhecimento de uns e outros nos parece muito mais destacado inclusive do que para elas mesmo. Uma outra exceção principalmente em gente que foi e voltou.

O corpo e mente da gente tem uma incrível capacidade de readaptação. Bastam algumas horas para que um tempo longo, uma espécie de ponte, simplesmente desapareça.

Levantando bem cedo com esse calor dos diabos, mesma rotina, mesmo ônibus com quase todas as mesmas pessoas, caminhando um pouco mais devagar, com um pouco mais de cuidado, em silêncio para poder sentir bem qualquer indício de dor ou desconforto. A posicão no banco do ônibus teve que ser escolhida com critério.

No final do dia, com a nova antiga rotina de senta e levanta, a coluna acusou o tranco e deu sinais de desconforto com pequenas cutucadas na altura da cintura do lado direito. O médico disse que é a musculatura paravertebral se ressentindo da falta de exercícios.