22 fevereiro 2009

Cachoeira do Pimenta

Cunha não tem assim tantos pontos turísticos para a gente visitar. Mas tem um que é muito legal, a cachoeira do Pimenta. Estivemos lá em Fevereiro num dia de muito sol e calor. No caminho, estrada de terra poeirenta, encontramos o mesmo senhor que ficou invocado no dia anterior na cidade, carnaval, tinha tomado um esguiço de espuma do neto do Jair e quis brigar com o copo de whisky na mão. Acabou não dando em nada. Ainda bem.

A cachoeira é bem maior do que eu imaginava e forma, na parte de baixo, um poço bem largo com água bem fria. Quem mais se divertiu foi a Lana, a cachorra. A água estava muito fria e teve gente que nem entrou. Para chegar até bem perto do local, tem um trecho bem íngreme onde os carros pequenos penam para subir. De Hilux foi sem novidades.

Qualquer dia desses que sei que vai demorar muito, a gente volta lá com mais apetrechos para um divertimento mais legal.

10 fevereiro 2009

Parafusos

A recuperação continua bem apesar de pequenos desconfortos na região lombar. E as férias estão acabando, semana que vem volto a trabalhar. Ainda bem que logo em seguida já teremos Carnaval.

Pict-462 Pict-465 Pict-464 Pict-463 Tem sido difícil manter o repouso com tantas coisas acontecendo, bailes, colheitas, roças, cinema e rodagens por estradas de terra. Talvez seja por isso que, de vez em quando, ainda sinto um pouco de dor na região dos parafusos. Ainda bem que são só parafusos e não arruelas. Triste é constatar que,provavelmente, nunca mais vou poder fazer capoeira (!).
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08 fevereiro 2009

Bombou

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Festa chique, bem organizada apesar do grande número de homenageados e convidados, bohemia farta e geladaça até quase o final e batidinhas mil para os menos afoitos. Não teve o tal do whisky uma garrafa em cada mesa mas, no final, dado o alto grau etílico de muitos de nós, foi até bom.

O ambiente enorme deu a impressão de ter tido várias festas em paralelo. Muita gente conhecida em outras mesas e nem deu prá encontrar.

Para uma festa de formatura, teve tudo que tem direito: banda animadíssima, valsa com os pais, valsa com os namorados, brinde de champanhe, tumulto para as fotos e até uns estranhamentos entre uns e outros. Houve até pinimba entre o pessoal da nossa mesa e o pessoal da mesa ao lado que durou até o final e precisou ser acudida por seguranças e tals. Mas acabou tudo bem e sem vias de fato. Eita gente agitada.

Amandinha, feliz e aliviada, fechou o curso com chave de ouro, no tempo devido e se igualando ao meu estudo formal. E olha que eu cheguei a temer pelas dificuldades que a filhinha querida iria ter que enfrentar num curso de tecnologia. No final, entendo que foi difícil, mas parece até que tirou de letra. Só surpresas boas.

Logo vem o Deh.

07 fevereiro 2009

Baile de formatura

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20090207-Sat-01:54:07
Tarde já e eu ainda acordado. Preciso descansar bastante durante o dia para curtir bem o baile de formatura da Amanda que começa às 11 da noite.

Marcelo esteve num desses bailes por esses dias, formatura da turma da Fatea e disse que o bicho pegou até bem de manhã cedo. Noitada regada a Whisky e muita cerveja. Disse ele que a música rolou até 6 da manhã com todo mundo prá lá de bagdá. A noite hoje promete.

20090207-Sat-01:55:36
Dormir...

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20090207-Sat-17:05:37
Muito sol e calor e já vi um post num blog de alguém sonhando com praia, água fresca e leitura na sombra. Essa semana longe do sítio, chegamos a cogitar de dar um pulo no litoral, mas não passou disso.

Aqui em casa, o ritmo é de espera para a grande noite do baile de formatura. Roupas sendo revisadas, passadas, um ou outro botão sendo repregado, vestidos desamassados, sapatos sendo limpos, de vez em quando, toca o telefone, é gente querendo saber dos arranjos. Provavelmente vamos sair todos daqui de casa. Não sei ainda.

Depois do café, refiz uma ligações dos telefones lá embaixo da mesa do escritório e agora está tocando aqui no nosso quarto e no telefone da sala. Espero que continue funcionando. Toda vez que mexo lá alguma coisa acaba parando de funcionar e aí tenho que chamar a Telefônica que vem e nunca dá um jeito definitivo.

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Bati um papo agora com o Taj pelo msn. Ele continua na HCL e acha que os contratos com a JnJ serão todos cancelados até junho desse ano visto que a HP está assumindo tudo.

Confundi o Taj com o Raj que foi prá Tata. O Taj continua na HCL e é aquele que gosta de fazer caminhadas nas montanhas, já esteve no Tibete e tals. Estive falando com ele sobre a novela "Caminho das Índias" e ele reconhece que estamos retratando um monte de antigas tradições estúpidas que quase já não são seguidas pelas pessoas mais informadas. E nós aqui, vendo o país dele através dessa janela, corremos o risco de achar que o país inteiro é assim, o que não é verdade. Daí a necessidade de se ter critério e filtrar bem as coisas que nos chegam pela TV. Encerrei nosso papo deixando aberta a possibilidade de, um dia quem sabe, ele organizar uma dessas caminhadas e me convidar. Seria uma ótima oportunidade para testar minha nova coluna. Ele diz que tem uma caminhada dessas pelas altas altitudes sendo programada para breve e já me deixa convidado sugerindo que eu vá com a esposa. Ô dó.

04 fevereiro 2009

Cerca de réguas

Demorou mas saiu a cerca de réguas. Agora é só escolher a cor. Tá ficando chique demais. Quem disse que a gente não conseguiria?

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Momentos são únicos

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A vida da gente é uma coleção de momentos únicos, momentos que não se repetem, mesmo que todas as circunstâncias sejam as mesmas. Um momento, quando acontece, tem que ser aproveitado ao máximo, porque nunca mais vai se repetir. A curtição de um momento é dependente de muitas variáveis, externas como o ambiente, o vento, a temperatura, a estação do ano, as pessoas em volta e pessoais, como o humor, preocupações, pensamentos, stress e dor.

Junta-se todos esses elementos básicos mais o que está acontecendo e pronto, tem-se um momento qualquer, bom ou ruim, passageiro ou duradouro mas que será único na vida.

Ontem tive um momento especial de relaxamento e prazer quando passeava com os cachorros. Foi um momento bem curto, de menos de uma hora, mas que me fez achar que o dia valeu ter sido vivido.

Hoje tentei repetir a dose. Juntei todos os elementos básicos que pude, os cachorros, mais ou menos o mesmo horário e, por coincidência, mais ou menos a mesma temperatura, chuva no horizonte, um pouco de vento, até as mesmas músicas no ipod. Mesmo sabendo que seria impossível acontecer de novo, pelo menos tentei chegar perto. Mas deu tudo errado. Tudo completamente errado.

Para começar, os taludes estão desbarrancando, já estavam ontem, mas de ontem para hoje parece que ficou pior. Me esquivei por baixo das fitas de proteção, desci por um lado mais estável e sentei na mesma pedra. As corujas estavam por ali, mais ou menos no mesmo lugar, apesar de que em maior quantidade hoje. Nem deu para colocar música porque havia companhia. O momento de relaxamento deu lugar a um outro momento de bate papo, bom também.

Logo apareceu um guarda nos avisando para deixar o local porque a área estava interditada.

Nem os cachorros se divertiram como ontem. Momentos não se repetem.

03 fevereiro 2009

Relaxamento

Descrições de momentos felizes são muito chatos, mas passear com a Lana, o Max e o Bart lá nas curvas de nível gramadas do estacionamento da Basílica, no finalzinho da tarde, ficar sentado numa pedra observando a estrada ao longe sem ouvir os caminhões, ouvindo música no ipod enquanto os cachorros corriam um atrás do outro só parando para cheirar as moitas de capim enquanto duas corujas piavam no topo de uma pedra mais abaixo, com as penugens arrepiadas pelo vento ameno, tudo isso sem sentir um pingo de dor foi um momento que, definitivamente, entrou para a minha lista.

02 fevereiro 2009

Um mês e 16 dias sem sobressaltos

Faz um mês e 16 dias desde a cirurgia e tenho me sentido relativamente bem, voltando às atividades normais tanto em casa como no sítio. Aos poucos estou até voltando a dirigir e até tenho cometido a insanidade de dirigir na estrada de terra cheia de barro e buracos entre o asfalto Guará-Cunha e o sítio na mesma velha caminhonete dura e sacolejante como um cavalo. Depois desse rali, sinto um leve desconforto bem na região dos parafusos mas nada que umas horas de repouso na cama não resolva. Eu sei, tenho que tomar cuidado, mas ainda acho que estou tomando.

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Nesse período de repouso forçado que estou tirando junto com férias atrasadas e de 2009, tenho procurado me divertir e me sentir como se estivesse em férias normais. Mesmo sem poder fazer tudo que gostaria, acho que até tenho conseguido não ficar com aquela sensação de estar perdendo uma parte importante da vida.

Após 30 dias da cirurgia, tirei um raio-X, fui à SP consultar com o Dr. Goveia e ele disse que, pelo que pôde observar, está tudo indo muito bem. Não deixou de recomendar continuar com o repouso e não fazer estripulias para manter a prótese inteira até a parte óssea se soldar completamente. De volta para casa, volta para o sítio, mais atividades tranquilas e com cuidado. Por enquanto, tudo está saindo como planejado.

01 fevereiro 2009

No meio do caminho caiu uma árvore

Choveu muito e durante muito tempo e aí, no meio do caminho, caiu uma árvore e bloqueou a estradinha logo na chegada depois do sítio do Beto. Foi mais um trabalho para o super esquadrão especial resolvedor de problemas. Pau prá toda obra, é claro, a super Hilux engatada em 4x4 reduzida foi a responsável pela força bruta.

Fotos, fotos, fotos…

Dudu gosta de banana

Viciadão em baralho, principalmente agora que aprendeu Caxeta, Dudu não dá descanso. Não há quem consiga se livrar por muito tempo sem ter que jogar uma partidinha. Ele diz que aprendeu a jogar com o tio Japão mas, observando bem, a gente vê que ele continua absorvendo mais truques com todo mundo. Pegou um coringa? O esquema é passar cuspe e colar a carta na testa tirando chinfra dos adversários.

E, de vez em quando, uma pequena pausa para pegar uma banana.

Todo mundo falando de banana, cada um explicando que tipo de banana mais gosta, uns gostam mais de nanica, eu gosto mais de prata, outros de ouro, alguém pergunta ao Dudu:

--- E você Dudu, qual tipo de banana você gosta mais?
Ele faz um pequeno silêncio, pensa um pouco e responde:
--- Eu gosto mais da maior...

É verdade. Pode ser que ele tenha querido dizer "banana nanica", mas como é viciadão em banana, valeu mais a esperteza dúbia. E tome banana Dudu.