28 setembro 2009

Roça de milho, braquiara e mata-mato

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Chegou a hora de preparar a terra para a roça desse ano. O preparo do ano passado fortaleceu a terra, deu bastante milho mas também facilitou para o crescimento da braquiara. Esse ano, antes de arar e gradear, resolvemos combater a praga com mata-mato. Foram muitos litros e muito esforço prá carregar aquela bomba de 20L nas costas e no final, pelo menos até agora, só vimos o mato amarelar um pouco.

Se não mata a braquiara, depois da terra arada, ela cresce rapidinho, planta-se o milho e aí dá um trabalho danado para capinar mais de uma vez até que o milho cresça. A gente vai se divertindo mas o trabalho é pesado. Deveria haver uma forma mais fácil de fazer isso. Fico imaginando como fazem com aquelas plantações continentais lá no sul. Talvez lá não tenha essa danada da braquiara. As vacas se deliciam com ela, mas onde não pode entrar vaca, a gente é que rala.

Mas tá certo. Esse é o preço desse “divertimento” esquisito.

27 setembro 2009

Rolinhas

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Rolinhas são bonitinhas mas muito sem vergonha e comilonas. Quando comecei a colocar alpiste nos comedouros espalhados pelas árvores na frente casa com o objetivo de atrair os canários, coleirinhas, bigodinhos e outros cantores pequenos, logo apareceram as rolinhas famintas devorando tudo, comendo alpiste sem descascar e não deixando nada para os menores. A situação só foi resolvida depois que cobri alguns dos aparatos com uma tela por onde elas não podiam passar.

Nessa primavera, uma delas fez ninho na pitangueira, botou 2 ovinhos brancos de onde nasceram 2 novas rolinhas. Os filhotes ainda estão lá. Acho que voam essa semana. Pena que não vão possam cantar prá nos encantar.

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26 setembro 2009

A estupidez de farol alto

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Eu já disse várias vezes e até ensaiei algumas mas, por enquanto, ainda não consegui executar o plano de sempre pegar a estrada de Cunha com luz do dia. Dirigir à noite está cada vez mais difícil e, ainda por cima, a estrada está horrivelmente mal conservada e principalmente mal pintada. Tem alguns trechos que fica difícil manter a velocidade e seguir corretamente o traçado das curvas.

Pior de tudo ainda, parece que hoje em dia todo mundo resolveu que achar que é normal viajar à noite com farol alto. Moto então, parece que todas já vem de fábrica regulada só com farol alto. Ninguém mais se importa com o absurdo.

Outro dia dei um farol alto de volta num desses mentecaptos e o carro dele invadiu minha faixa que tive que sair prá fora da estrada prá não bater de frente. Estrada sem acostamento é claro.

Tudo conspira contra. Até o farol da velha caminhonete já não é mais o mesmo, ficou fraquinho, anêmico, mas tão fraco que, ligado, parece que está só na lanterna. Aí uso o farol de milha que tem animal que acha que está regulado no alto. Aí começa a guerra de novo. Tem dia que estou de boa. Ando sempre com o farol baixo para não prejudicar os outros. Mas parece que só eu é que sou o bobão da estrada. Uma pena. Acho que esse deve ser mais um sintoma da velhice.

A melhor solução é viajar de dia mesmo.

22 setembro 2009

Mais uma Primavera

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Chegou mais uma Primavera e com ela, a promessa de muita renovação, muita coisa boa vindo, o pasto e as árvores esverdeando novamente, os pássaros se acasalando, a água do rio correndo com mais força, a temperatura aumentando e os dias ficando mais longos.

A Primavera chega novinha para nós e Dirceu completa mais uma também. Chega de um lado, passa de outro e, assim, seguimos todos nosso caminho rumo a dias que, com toda certeza, queremos que sejam ainda melhores do que são hoje.

Dirceu, parabéns, e que a primavera que hoje passa para ti, continue a ser um forte indício de que em muitas outras estaremos juntos e curtindo o prazer da nossa amizade. Você é uma pessoa muito especial para todos nós.

17 setembro 2009

Um dia quente de inverno

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Tempo maluco, estações misturadas, tem dia que chove demais quando era para estad seco e outros em que faz um calorão quando era para estar frio. Acho que bom mesmo é poder aproveitar o dia da forma como ele vier, independente da estação.

Dia desses, mente meio atormentada com um montão de coisas, um calorzinho gostoso pela manhã, vento quente soprando dos morros acima da linha do horizonte, tivemos a idéia – e a coragem – de sair andando pelo pasto e vaguear um pouco pela margem do nosso tão valorizado rio Jacuí.

Engraçado que o rio está sempre lá, correndo como sempre, fazendo barulho como sempre, só mudando a cor e nível da água conforme a temporada de chuvas ou de seca. E a gente gosta dele, gosta de andar por lá mas quase nunca arranja tempo disponível para relaxar e aproveitar a beleza e o espetáculo simples que ele nos oferece.

Mas aí Lana insistiu e fomos. Eu só apreciei. Ela não podia passar sem dar um mergulho.

15 setembro 2009

Perua chocando de novo

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Outro dia escrevi aqui sobre o fato de que nem tudo dá certo sempre. É verdade. Mas também é verdade que muitas coisas que dão errado na vida da gente também tem um grande potencial para se superar, para dar a volta por cima, para de novo, se revelar um sucesso.

No campo a gente vê esse tipo de coisa acontecer todo dia, toda estação do ano, o ano inteiro. No inverno, tem época que cai geada e “mata” um monte de coisa. Escrevi mata assim mesmo entre aspas porque, na realidade, não mata de verdade. É um tipo de coisa que parece que deu errado mas a gente sabe que logo vai dar a volta por cima. Logo vem a Primavera e tudo que parecia morto, volta à vida novamente.

Os animais também nos dão alguns exemplos. A perua botou, chocou, nasceram só alguns filhotes e todos morreram. Como se nada tivesse acontecido, ela voltou a pastar, voltou a namorar, passear, botou de novo e voltou a chocar. Aí, um dia desses, apareceu um filhote no ninho, pensamos que já era o primeiro rebento mas não era. Era um pintinho que nasceu de um ovo botado por uma galinha no meio dos ovos da perua. Coisas atrapalhadas de sítio onde os animais vivem em liberdade, inclusive para fazer esses tipos de trapalhadas.

Mas a perua continua lá, chocando os ovos verdadeiros.

14 setembro 2009

Sem tempo e sem vontade

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Isabel nunca deixa a gente esquecer que tempo é a gente quem faz. Toda vez que digo que alguma coisa está ficando para trás por falta de tempo, ela vem e me lembra que, para as coisas que nos interessam, sempre arranjamos tempo. Pior que é verdade mesmo.

Mas o fato é que já estou há quase 2 meses sem escrever aqui mas não é assim que eu gostaria que fosse. Até que tenho escrito bastante por aí, inclusive no Twitter, mas aqui, fui juntando umas coisas, tirando umas fotos, planejando umas listas mentais mas acabei ficando longe. Aliás, ultimamente, tenho vivido uma espécie de batalha interna, de um lado o hábito da leitura e do outro o hábito da escrita. E tenho lido muito mais, não livros e revistas, mas na net mesmo. Principalmente depois que o Google apareceu com o esquema de ler o Reader offline. Com isso, diminuiu o tempo para escrever e aumentou o tempo para ler.

Mas ainda vamos conseguir reverter esse quadro.