06 abril 2008

Fazendo lingüiça e chouriço, a nova cerca do Beleza

Final de semana agitado, vieram o Jair e o Dirceu, mataram a porcona levada da breca que comia galinhas e acabou virando lingüiça e chouriço. Como diz o Jair, um porco, por maior que seja, cabe dentro da própria tripa. Interessante!

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Veja o vídeo da lingüiça.

Preto, de férias, aproveitou e se divertiu renovando a nossa cerca da divisa com o Seu Vicente.

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24 março 2008

A praia do Jacuí

Choveu forte de novo, o rio encheu, extravasou e formou uma bela praia na margem. De passagem pelo local, a TV Vanguarda entrevistou um morador do local, o Sr. Guilhermino, também conhecido como "Preto" ou "Diaba-Diaba" ou simplesmente "Pretinho".
Clique e veja a entrevista.

E não deu outra, como ainda tinha muito barro no caminho, colocamos a corrente no pneu e fizemos pelo menos umas 2 viagens (clique nas fotos e veja).

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02 março 2008

Domingo cedo, branco de neblina, 19 graus

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Acordei umas 6 e meia e não dormi mais. Na cama, revirando pensamentos, resolvi me levantar antes das 7. Água fervendo para o café, portas e janelas abertas, lá fora um friozinho de 19 graus, tudo molhado e branco de neblina. Lá e cá um frango gorjeando baixinho, cachorros tremendo de frio. Mili e Neli nem quiseram sair do quarto quentinho. Ficando bem quieto dá até prá ouvir um e outro roncando enquanto dorme serenamente.

Vejo no blackberry os últimos emails sincronizados ainda na sexta-feira, a bateria está fraca e não consegue mais se conectar ali na varanda. Coloco prá carregar ali na tomada embaixo dos santinhos do oratório. Lembro do celular e faço planos de dar um pulo ali na esquina prá ver se tem algum recado já que o carro anunciado na Internet tem meu número para contato. Farei isso depois.

Ao levantar peguei um livro que parei de ler já há algum tempo. É que é um livro sobre assuntos profissionais mostrando um novo ponto de vista de RH que diz que as pessoas devem investigar naquilo em que são boas e não, como se pensava, naquilo em que são mais fracas. Como é um livro que é praticamente um serviço, desde as férias que parei de ler. Queria ler algo mais tranquilo e gostoso. Li o que tinha e, desde então, não li mais nada.

Ontem aproveitei uma parte do anoitecer para escolher mais músicas para a playlist "Café no Sítio". Até hoje só havia selecionado umas 10. Agora já tem 56 o que acabou ficando uma mistura meio eclética mas só de nacionais. Com o tempo vou refinando.

A água ferveu e o vapor quente começou a sair pelo bico do bule. Esse não é daqueles que assoviam para avisar a gente, mas vendo o vapor saindo nervoso pelo bico deu para ver na hora que já estava na hora de continuar. Para fazer um café bem forte como o que a Teresinha fêz ontem, coloquei 5 colheres de pó, mandei bala e parece que deu certo. Ontem, no final do dia, cansado ou "demolido da lida" como diz o Paulinho Mixaria numa de suas piadas, a Teresinha fêz um café daqueles perfeitos de forte. Sentamos aqui na varanda e apreciamos como é gostoso de se fazer de uma das  melhores maneiras: todo mundo sentado em volta da mesinha jogando conversa fora enquanto anoitecia devagarinho. A varanda, com 2 lâmpadas queimadas, foi meio que escurecendo também acompanhando o crepúsculo no horizonte junto com as primeiras estrelas que nasciam. Era para ter trocado as lâmpadas, mas com aquele clima gostoso, achei melhor deixar para amanhã e foi muito bom. Nem a TV estava ligada. Coloquei uma música no ipod e a conversa foi até a hora da novela.

Café bom mesmo é quando está bem forte, quente, arrumadinho na garrafa e já adoçado que é para não dar trabalho de pegar e tomar. Aproveitei o bom humor de hoje e adocei com açúcar, provando numa xícara para ficar no ponto. Foi a primeira vez que eu mesmo adocei o café antes de colocar na garrafa. Todo mundo adoça. Aqui e lá na casa da Dona Rosinha. Eu até gosto de tomar com adoçante e, por isso, vi que algumas pessoas deixavam o café amargo, talvez, para me agradar. Hoje, de bom humor é claro, resolvi eu agradar as pessoas e fiz como todos gostam. Aliás, isso está sendo bom para mim também já que anda dizendo que adoçante está engordando as pessoas. De bem com a vida, dá vontade mesmo é de tomar café adoçado com açúcar.

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Oito e meia e o sol, de repente, encontra seu caminho por entre a bruma branca e vai rasgando o horizonte dourando o morro coberto de braquiara. Luzia e Jéssica se levantam e vem caminhando devagarinho pela casa como que para não fazer muito barulho e não acordar os outros que ainda estão dormindo. Lá embaixo na estrada vem um cavaleiro descendo o morrote num trote bem preguiçoso, parece o Lali, veste roupa como as do Lali, meio bonachão como o Lali e monta um cavalo parecido com um dos cavalos do Lali. Vem descendo, vai se aproximando da porteira, vai passando direto pela estrada e só então a gente vê que não é o Lali. É o João, irmão do Lali. Tudo bem se confundir. Dessa distância e com a luz ofuscante desse sol da manhã, seja o João, fosse o pai dele ou mesmo o Preto, a gente sempre confunde. Outro dia, de carro na estrada já no lusco-fusco do cair da noite, vinha um deles a cavalo ali perto do Vardão e eu jurei que era o Lali. Era o pai dele. Igualzinho.

Hoje tem pássaro preto cantando com vigor bem ali em frente nas araucárias. Como estamos longe de Setembro que é a época dos acasamentos, não sei o significado. Só sei que hoje eles resolveram sair do bambuzal e se aproximar mais. Normalmente nessa época eles continuam voando e cantando pelas redondezas. Seu canto é bem característico e é um dos poucos que já consigo identificar com facilidade. Junto com o canto onipresente do tico-tico é o mais bonito da região.

Nessa época a grama cresce todo dia e o tempo todo. Gosto de brincar dizendo que se a gente acordar bem cedo, antes do sol nascer, aproximar o ouvido do chão e ficar bem quieto, dá para ouvir o farfalhar das folhas da grama espichando. É quase isso mesmo. Aqui em volta da casa, o Pedrão tem feito um bom trabalho e deixado a grama bem aparada. Mesmo com a velha máquina elétrica, que anda precisando de uma boa manutenção, ele tem conseguido manter o entorno da casa limpo e aparado.
Quem gosta são os frangos. A gente se senta à varanda para tomar café com pão ou biscoito e alguns dos frangos logo vêm para ver se conseguem uns pedacinhos. Olho lá adiante na direção da porteira e vejo doi franguinhos ainda pequenos se estranhando em posição de briga de galo. Um é filho do Fred, o outro é filho do Vermelho, os dois galos concorrentes do terreiro. Outro dia escrevi que frangos de pais diferentes têm ficado amigos, mas a gente sabe que nem todos. E os filhos do Fred estão crescendo bem rápido e ficando portentosos e bonitos como o pai que é branco e marrom. Uns são mais brancos e outros mais amarronzados. Pena que não podemos ter mais galos no terreiro, assim poderíamos deixar um ou outro crescer e enriquecer o local...

25 fevereiro 2008

24 fevereiro 2008

Filhos de galos concorrentes ficam amigos

Um é filho do Fred e o outro é filho do Vermelho, o galo do terreiro. Os galos são concorrentes, mas os filhos ficaram amigos.

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Chove o tempo todo mas o espírito está legal

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Décimo oitavo dia da quaresma e chove todo dia. Agora mesmo lá fora cai uma garoa fina e fria deixando tudo muito cinzento e, dependendo do estado de espírito, muito triste. Sinto que esse tempo, essa garoa, esse friozinho, certamente vai interferir no clima da minha escrita, mas tudo bem, isso acontece sempre mesmo né, é praticamente impossível não destilar o estado de espírito naquilo que se escreve.

"Yesterday, all my troubles seem so far way...", canta Zezé di Camargo ali no ipod e as notas ecoam pelo local penetrando o interior das araucárias, descendo pelo brejo, flanando pelos piris, atravessando a cerca e varrendo o verde molhado, frio e cinzento do pasto.

Acabamos de almoçar, Luzia, sempre disposta para esse tipo de coisa, desde cedo saiu atrá de um frango caipira, limpou, preparou e caprichou num almoço bem gostoso. Uma verdadeira dádiva para nós quando a Luzia vem conosco e cuida dessas coisas todas prá nós. Acorda cedo, faz café, pega hortaliças na horta, faz um frango e, como se não bastasse, lava toda a louça, limpa o fogão e a cozinha. A gente almoça, repete o prato, conversa um pouco, coloca a louça na pia e sai de fininho meio desenxabido por saber que a Luzia vai ficar lá, arrumar as coisas que sobraram cuidadosamente nos potinhos e cuidar de todo o resto prá nós. A gente, depois de se fartar com o frango delicioso, pode sair de mansinho, escovar os dentes e tirar uma soneca no quarto. Lá pelas tantas, certamente a Luzia também vai descer e quem sabe tirar uma soneça também ou, como acontece às vezes, nem vari dormir nada, vai pegar a vara, arrancar umas minhocas e vai para a beira do lago pescar um pouco. No fim da tarde, com a luz já um tanto diminuída, a gente vai acordar com os olhos cozidos e o corpo preguiçoso, sair na varanda e a Luzia ainda estará lá na beira do lago, se divertindo com peixes pequenos que não a deixarão pegar os maiores com facilidade. No final de tudo, ela ainda vai conseguir trazer um outro maiorzinho, limpar e juntar com os outros no congelador. Um dia desses qualquer, quando o sol estiver bem quente, ela vai se lembrar das tilápias e propor uma fritada de peixes com cerveja. Aí a gente vai se sentar lá no quiosque, colocar um som, ela ou a Isabel vão fritar os peixes e a gente vai se regalar acompanhados de uma cervejinha bem gelada.
Mas Luzia só vai acompanhar na cerveja depois da quaresma, já que está de penitência.

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Hoje instalei o aparelho receptor da parabólica para o Pedrão. Desde que trocamos o receptor na parabólica o aparelho velho dele não funcionou mais. Aí fiz uma ligação direta e ele não tinha como trocar de canal e, para fazer isso, tinha que abrir a casa e trocar no nosso receptor da sala. Agora não precisa mais. Pena que não entrou a Globo no número 1, mas ainda vou resolver isso.

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Jéssica não almoçou conosco hoje, saiu à cavalo e foi à casa da tia Nete almoçar com a Michele e isso foi muito bom. De vez em quando a gente precisa mesmo sair, dar uma voltinha e visitar os amigos, uma coisa que a gente achou que fosse fazer bastante quando viesse para cá e acabou não acontecendo por um monte de razões. Mas não podemos perder as esperanças.

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O pé de araçá na porta da cozinha está carregado de araçás madurinhos. Ele segue o mesmo rítmo das goiabeiras que estão todas carregadas também.

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23 fevereiro 2008

Um final de semana sossegadinho...

Estamos no décimo sétimo dia da Quaresma, quase no finalzinho do mês de Fevereiro. Os dias ainda estão quentes mas tem chovido quase todo dia à tarde e começo da noite. Agora mesmo cai uma chuva torrencial lá fora. Hoje o dia esteve nublado com apenas algumas nesgas de sol mas com calor de uns 27 graus convidativo para um par de cervejas na varanda sossegadinho como diria o Rodrigo da Nilra.

Ontem à noite, a lua apareceu devagarinho no horizonte por detrás dos morros e nos brindou com uma paisagem noturna quase surreal.

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As araucárias estão carregadas de pinhas mas algumas caíram ainda verde com a ventania forte de um desses dias de chuva. Andando pelo local, notei uma revoada de maritacas passando bem alto pela manhã, talvez conferindo o grau de amadurecimento das pinhas. Algum tempo antes, de vez em quando, passava uma ou duas apenas. Deviam ser os soldados de reconhecimento. Agora que as pinhas já estão num estágio mais avançado de amadurecimento, elas passam numa turma maior, talvez o o bando todo de 15 a 20 maritacas já anunciando a algazarra que está por vir. Mais alguns dias e vão começar a pousar nas copas e começar a beliscar as pinhas. Na semana santa é o auge do amadurecimento dos pinhões mas, esse ano, nem estou mais com aquela expectativa toda de colher pinhões para comer. Ano passado as maritacas ganharam de nós de 10 a zero. Nem adiantaram os foguetes. Melhor mesmo deixar tudo para elas.

Hoje acordei bem cedo logo depois das 6 da manhã, 7 horas já estava de pé e fazendo um café. Parece coisa de transtorno bipolar, acordei inspirado, cheio de vontade de fazer um montão de coisas e fiz mesmo. Nem dormi depois do almoço.

Ao acordar pela manhã aqui no sítio temos uma oportunidade toda especial de executar um ritual bem característico. Abrir a porta da sala, porta da cozinha, janelas da sala, afastar as cortinas da cozinha, abrir a janela. Ainda mais que agora todas as portas e janelas estão abrindo sem esfregar no chão, depois que ajustei todas com a plaina elétrica, ficou bem melhor. A gente vai abrindo as portas e janelas bem devagar, sem fazer barulho, para não acordar os que ainda estão dormindo, principalmente a Isabel. Abrir o portão da varanda e da porta da cozinha também é importante para deixar a Mili e a Neli saírem para suas necessidades matinais. Se vacilar, a Neli faz xixi no chão da sala ou do corredor. Safadinha essa Nelinha.

Tem um bule pequeno muito bom de esquentar água para o café. A gente coloca no fogo com a tampa e isso ajuda a água a ferver mais rapidamente. Café bom no coador de pano exige pelo menos umas 4 colheres bem cheias de pó. Aí tem um outro bule para aparar o café que, no final, vai dar certinho para encher a garrafa térmica amarela. Para até 6 pessoas aqui a garafa amarela dá certinho. Se tiver mais gente, temos que usar outras medidas.

Portas e janelas abertas, café pronto, eu sempre gosto de colocar uma seleção de músicas do ipod no aparelho de som. Hoje, mais inspirado, coloquei o aparelho na varanda e toquei a playlist "café no sítio1" que ainda não está completa mas está ficando boa. Café quente, pão doce de côco, e os passarinhos cantando nas árvores em volta. Ditinha e Bolinha logo aparecem para me dar bom dia e serrar um pedacinho de pão. Fred, um dos galos quase sempre também aparece porque está se acostumando a ganhar uns pedaços de pão ou de biscoito. O galo vermelho, o principal do terreiro, tem aparecido também para disputar umas migalhas e espaventar com Fred do local.

Assim tranquilo pela manhã, com a ansiedade baixa, as expectativas sob controle, sem rusgas recentes prá incomodar, esse é um dos rituais mais prazerosos do lugar.

Depois vêm os afazeres relaxantes, principalmente porque a gente nem lembra e nem tem como entrar na Internet.

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Para ajudar na tranquilidade do dia de hoje, até a Jéssica está de bom humor e num de seus dias de menina adorável que tira e limpa a mesa do café, lava a louça, varre e deixa a cozinha limpinha, do jeito que a gente gostaria que fosse todos os dias sempre, mesmo sabendo que ninguém é de ferro.

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Como estive fora 2 semanas, os passarinhos ficaram sem alpiste. Aproveitei a boa vontade da manhã e até fiz um serviço mais completo lavando as vasilhas com escova e sabão. Mais à tarde resolvi tentar dar um jeito nas pombinhas e rolinhas que têm comido todo o alpiste e prejudicado os menores como os canarinhos, bigoginhos e coleirinhas. Usei uns pedaços da tela de plástico que estava cercando a varanda e circundei nas gaiolas não deixando espaço para os pássaros maiores entrarem. Agora tenho que vigiar para ver se os menores vão conseguir passar pelos buracos. Se der certo, a partir de agora eles vão ter alpiste reservado só para eles. Nem por isso os maiores ficaram sem opção, eles continuam podendo comer nos outros comedores abertos.

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Há duas semanas nós pegamos várias mudas de flôres e árvores na prefeitura de Cunha e plantamos na beira do gramado em volta da casa e no pomar. Mesmo com tanta chuva e vento todas essas tardes e noites, hoje notei que todas as mudas pegaram e parece que estão gostando do local. Uma das roseiras novas, ainda pequenin, até nos presentou com uma bonita rosinha depois desses poucos dias.

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Despois de muito tempo, hoje estive batendo um papo com o Evaldo que passou por aqui de manhã com o Oscar quando foram dar uma arrumada na estrada na subida do Amorim. Ele veio ontem à noite depois da gente e caiu na valeta que formou no meio do caminho. Por sorte não ficou atolado. Eu tinha caído lá também, mas com a caminhonete foi mais fácil passar. Hoje resolveram tampar a valeta do meio do caminho. Aproveitamos a ocasião para um bate-papo e para combinar uma parceria para comprar umas manilhas para resolver de uma vez o problema da valeta lateral daquele morrote. Vamos comprar as 40 meia manilhas e procurar ajuda na prefeitura para conseguir uns caminhões de pedras para melhorar a subida. Nessa época de chuvarada todo dia, esse tem sido o pior trecho da estrada da Estiva para chegar e sair daqui.

17 fevereiro 2008

... e os peixes da enchente não apareceram dessa vez

O rio encheu, transbordou e criou várias lagoas nos rebaixos do pasto. Como já tinha acontecido outras vezes, a gente cismou que peixes também viriam com as águas da cheia. Armamos a rede, chafurdamos a água com os cavalos, esperamos e nada. Não foi dessa vez.

Pelo menos nos divertimos andando à cavalo nas lagoas. Isso é que é tração nas 4 rodas, ops, 4 patas!!

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Fotos aqui.

08 fevereiro 2008

O canil do bairro Ribeirão

No bairro de Ribeirão pouco antes da entrada de Cunha à esquerda, tem um canil interessante. Segundo contam, lá moram uns 200 cães de todas as espécies e é mantido por uma bondosa senhora que trabalha e mora em São Paulo. Ela pega cães abandonados na rua e os acolhe no canil com todo o carinho. Dizem que um cachorro depois que entra ali só sai morto. Ela não dá e não vende uma única alma peluda depois que ali se instala. Na entrada, à sombra tranquila de uns eucalíptos, fica o cemitério cheio de azaléas. Mais à frente tem uma enorme de um lago que, segundo o zelador tem muitos peixes, e dos grandes. Estivemos lá umas 3 vezes e é impressionante como é tudo muito limpo e cuidado. Seu João Cesar era o zelador, uma pessoa muito atenciosa e gentil. Agora dessa vez soubemos que ele saiu e deu lugar ao Daniel que nos recebeu também com muito carinho e atenção. A cachorrada é um show à parte. Vejam só.

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Mais fotos aqui.

03 fevereiro 2008

... e o velho Jacuí transbordou com a chuvarada

Todas as fotos da enchente do Jacuí.

Veja o vídeo do trecho da cachoeira do Beleza onde todas as pedras foram encobertas pelas águas da enchente.


Final de Janeiro e começo de Fevereiro choveu demais, muito mesmo, o que fêz com que o final das férias de verão fosse bem molhado e barrento. Aí entre Sábado e Domingo teve ter chovido umas 24 horas sem parar. Nem foi chuva muito forte mas foi constante bem espalhada até onde a vista alcançava o que parecia que nem era assim tão longe, mas deve ter sido.

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Por onde se anda o pé atola no barro e até a grama está toda encharcada. Dias assim a gente nem sai de casa e aproveita para ler livros, revistas e ver filmes. Vimos todos os 10 filmes que o Gustavo trouxe.

Interessante ver esse rio assim com uma largura 5 vezes maior que o normal e toda essa água doce jorrando em abundância nesses tempos onde o mundo inteiro se assanha com o desperdício de água e uma possível tragédia que pode acontecer no futuro. Rio Jacuí jorrou esse aguaceiro todo por uns 2 dias até começar a voltar ao seu leito normal. Na Cachoeira do Beleza, todas as pedras ficaram submersas, o rio passava direto com um rugido furioso vale abaixo.

Para andar por ali tivemos que encontrar umas botas de borracha ou sapatos velhos que podiam ser molhados porque, na passagem pelo mangueiro, o barro estava quase perto do joelho.Pict121

Como diz o Pedrão: "Chuvas temerosas". Diz ele que não vê uma enchente assim em muitos, muitos anos...

02 fevereiro 2008

Demorou mas saiu a balança...

O local não combina com pressa e stress e com isso, tem coisas que a gente começa planejando como algo prá se fazer talvez um dia, passa-se um tempão, lá um dia a gente dá mais um passo, passa-se outro tempão e outro dia, mais outro outro passo, até que chega uma hora que acontece. Foi assim com a balança de paus cruzados que a gente viu um dia numa casa de móveis rústicos. Parecia bem simples e não deveria dar muito trabalho mas, como tantas outras coisas, nos tomou um certo tempo e finalmente ficou pronta. Ainda bem que Mr. D estava por lá para nos orientar como furar os paus de eucalípto tratado. Aí está. Ficou pronta e, pelos cálculos deve aguentar bem toda a nossa turma qualquer que seja o peso.

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02 janeiro 2008

Churrasco e folia no Rio Jacuí

Há muito que a gente planejava e finalmente aconteceu. Logo depois do reveillon, num dia ensolarado, céu azul e muito calor, aproveitando a galera animadíssima, fomos todos para a beira do rio Jacuí, fizemos um churrasco, tomamos muita cerveja e fizemos muita farra rio abaixo e rio acima até a cachoeira do Beleza.

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Quando digo todos, digo todos mesmo, incluindo a cachorrada. Bem, pelo menos Lana e Neli que não dispensaram um mergulho prá refrescar. Mili ficou mesmo só na canela.

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Todas as fotos aqui: fotos, fotos, fotos, fotos, fotos...

01 janeiro 2008

Reveillon 2007/2008 - Mais uma passagem no sítio

Foi muito legal, muito divertido e, como sempre,muita risada, muita descontração e nada de anormal. Diferente esse ano foi a presença agitadíssima da Márcia que, pela primeira vez, nos deu prazer da sua visita. Meu amigo, onde duas ou mais pessoas estiverem reunidas, a Márcia estiver no meio delas e não faltar nada prá mastigar, pode ficar tranquilo que assunto não vai faltar. E tome gargalhada!!!

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Mais fotos aqui: fotos, fotos, fotos, fotos, fotos, fotos...

Legal também foi a visita surpresa do Jair, que apareceu de repente com a Maria, deu uma mãozinha nos preparativos, brindou, celebrou, levou um susto com a pressão alta e foi embora logo na primeira hora de 2008. Compromissos inadiáveis que a gente arruma e não deixam a gente sossegar. Mas foi muito legal. Como disse, espero que se torne um hábito. A presença deles enriqueceu nossa comemoração.

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Não deu prá virem todos, mas mesmo assim os que puderam vir estiveram bem animados e, depois dos tradicionais abraços e desejos de felicidade para 2008, rolou até um pancadão como há muito não se via.

Essa moçada agita mesmo o pedaço e olha que praticamente no meio do nada. Ah, se os peões do local pudessem adivinhar que ali bem pertinho no Águas do Jacuí, o reveillon seria assim tão animado e tão florido... Importante mesmo foi festejar com liberdade, sem preocupação com o ano que acabou e nem mesmo pensar em como seria o novo ano. Isso a gente vê depois. Achei muito legal e acho que somos privilegiados em ainda poder reunir essa quantidade de pessoas que largam tudo nesse dia e vêm se reunir com a gente prá comemorar. Cada um tem uma história, cada um viveu um ano diferente e certamente, cada um também espera uma coisa diferente no futuro. O importante é que no balanço final, entre sucessos e tropeços, o saldo seja positivo para todos.

E que no final desse novo ano que já começou a diminuir, a gente possa se juntar e comemorar tudo de novo.

30 dezembro 2007

Tem peixe grande no Jacuí

Dirceu tanto que tentou que conseguiu um jeitinho de pegar umas piaparas no rio Jacuí fazendo o mesmo que fazia no rio Paraitinga. E olha que tem umas grandes...

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09 dezembro 2007

Dona Rosina veio nos visitar

Logo, logo vamos completar 2 anos aqui no sítio e, depois de tanto insistir, tantas tentativas em vão, assim sem mais nem menos, de repente, Dona Rosina veio nos visitar nesse Domingo de Sol. E foi muito bom, nem precisamos nos preparar. Tomamos um café pela manhã, fizemos um churrasco no almoço e, à tarde, fomos dar uma voltar pelas fronteiras e pela beira do rio Jacuí.

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Na subida do morro, de camionete, o pessoal até ficou com medo, mas da metada em diante, Dona Rosina suspirou e disse "Agora já era". Parece até que ela estava com mais coragem que todos nós.

Que bom que ela veio. Agora, naquelas reuniões de família de fim de tarde quase todas as tardes, quando o assunto for o sítio, Dona Rosina saberá exatamente de como é o lugar. Parece que ela gostou também. Tomara que volte mais vezes.

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11 novembro 2007

Cerca nova, água para os porcos, coruja e muito mé

Fotos, fotos, fotos, fotos, fotos.....

Final de semana com bastante ânimo para dar andamento numas coisas que estavam paradas. Preto folgou no Sábado e chegou com Dirceu logo cedo com idéia de começar a plantar muito milho, já que estamos meio atrasados esse devido às chuvas da primavera.

Tempo chuvoso, temperatura amena, sol ardido de vez em quando, até que estava bom para agitar o pedaço. Durante o café da manhã, senti que o Preto não estava muito animado prá plantar milho. Ele viria com o Dirceu e mais um amigo para fazer uma força-tarefa mas, como não havia ficado muito bem combinado, de manhãzinha, o convidado ainda estava dormindo e acabou não dando certo virem juntos. Como a manhã começou a acabar rapidinho, resolveram deixar o início do plantio para segunda-feira. Por um lado foi até bom porque o Preto acabou me ajudando no arranjo da água para os porcos. Como eu havia proposto há algum tempo, a questão da água limpa para a porcada ficaria por minha conta. Aconteceu que nesse final de semana demos um bom adianto e até chegamos com a primeira água no chiqueiro. Mas ainda falta um pouco, principalmente a parte elétrica. Serviço de primeira que é para não tomar muito o tempo da gente depois. Quanto tudo estiver pronto, a caixa dágua se encherá automaticamente, os porcos beberão água limpinha na chupeta (ou outro mecanismo automático que encontrarmos), teremos uma torneira à disposição no chiqueiro e outra no mangueiro.

"Mangueiro de porcos", disse o Dirceu à certa altura não querendo dar o braço a torcer, porque mangueiro mesmo a gente já estava dentro procurando algo que estava lá no chiqueiro.

Tem ainda a eterna discussão entre Preto e Dirceu onde ambos teimam sobre a verdadeira identidade da aroeira e cambará. Talvez haja uma diferença entre os nomes em Minas e São Paulo, mas tudo bem, essas teimosias sempre são motivos para a gente rir um pouco.

Coruja...
Coisa estranha, como estamos em época dos pássaros procriarem, muitos filhotes já começam a pipocar aqui e ali. Debaixo das araucárias onde costumo alimentar os canários, sabiás, joões de barro, viuvinhas, passos pretos e até as indesejáveis pombinhas, logo de manhã encontrei um pássaro já meio grande e um filhote mortos. No caminho do mangueiro, na rua, também havia (uma sabiá) morta. Coisa muito estranha andou acontecendo essa semana de chuva forte.

Mas o mais interessante ainda foi o filhote de coruja que ficou o final de semana todo sentadinha na galhada em volta do alimentador em baixo da araucária. Levei um susto quando a vi pela primeira vez porque, de longe, pensei que fosse uma casa da marimbondos mas, chegando mais perto, vi que se tratava de um filhote cinza de coruja. Ao me aproximar, ela abriu os olhos, me fitou meio que desconfortável mas não pulou nem tentou voar. Tiramos umas fotos bem de pertinho e ela ficou por ali o dia todo. À noite, apareceu mais uma, e notamos que ela tentou subir pelo tronco da araucária. Seria bom mesmo ela se abrigar em local mais seguro lá em cima. Não conseguiu. Domingo, lá estava ela de novo, só que dessa vez no chão. Lana, num ataque fulminante, quase a pegou na bocona e teve que levar uma bambuzada na cabeça. No final do dia, Adam a pegou com a camiseta e o boné e a colocou no alimentador. Ali a deixamos no final do dia.

Deh...

Deh resolveu aparecer com Adam e Mateus. Chegaram no sábado já quase no final do dia. Trouxeram cerveja, uma garrafa de whisky e red bull. Percebi logo que Deh estava mesmo a fim de beber. E eu que o incentivei a ir para nos dar uma mão nos arranjos da água do porco. Ledo engano. Interessante que, mesmo depois de tanto tempo, a gente ainda se engane. Acho que é a força do desejo e a esperança de ver os filhos da gente de uma forma só um pouquinho diferente. Mas eles vão levando a vida de uma maneira toda própria mesmo.

Até tentaram pescar um pouco no lago mas gostosa mesmo estava a cerveja gelada. As tilápias comeram todas as minhocas e eles nem viram.

Chegou a noite, Adam dormiu e Deh e Mateus vararam a noite bebendo mais um pouco e jogando videogame. Todo mundo se levantou de manhã e lá estavam eles ainda jogando. Só lá pelas 10 da manhã resolveram cair na cama. Segundo Deh, dormir é perda de tempo porque não se vê a vida passar. Com meus botões, imagino a diferença em deixar a vida passar enquanto se vara a noite em frente à TV jogando videogame. Mas essa é juventude que nos cerca e nos deixa um tanto quando desconfortável por já termos passado por isso há muito tempo e não estarmos mais acostumados. Uma sensação muito estranha!!

Ah, final de Domingo ainda deu prá colocar a nova antena para o celular rural. Final de semana foi produtivo. Nem tivemos tempo de assistir aos 2 DVD's que levamos.

02 novembro 2007

Feriado de Finados, muita chuva, muito barro

Fotos do feriado aqui.

Ontem, pela primeira vez, não conseguimos completar a viagem de camionete até o sítio. Ficamos no meio do caminho bem ali logo depois da descida da estiva. Umas onze da noite, chovia e tinha muito barro. Vindo conosco, Luzia, Jéssica, Maira, Débora e Gabriel. A estrada estava uma sopa tão mole que uma triscadinha no freio, um pequeno desvio meio fora da trilha e foi o quanto bastou prá gente enroscar no barranco. E sem volta. Para não arranhar toda a lateral toda, tivemos que deixar tudo e continuar a pé até a casa. Chuva, barro, escuridão total. Mili e Neli também tiveram que amassar um barro. Maira e Débora trouxeram o Gabriel no colo. Eita meninada decidida. Isabel e Luzia, um tombo aqui, outro ali, até que foram valentes. Estávamos com 2 sombrinhas e 2 pedaços de plástico para abrigar da chuva e viemos cortando caminho ali pela casa do Oscar. Chegamos na casa uma meia noite e meia.

Mas tudo bem, eu já imaginava que um dia isso aconteceria e acabou acontecendo mesmo quando a gente estava meio desprevinido. Não havia uma pá na camionete. Até tentamos pegar umas pedras, uns pedaços de pau mas na escuridão não foi possível achar nada. O pneu da camionete já está prá mais de meia vida e virando pneu slick. Essa semana estive verificando os preços atuais de uns pneus melhores mas ainda não tive coragem de entrar nesse dívida de 1800 reais. Outras coisas interessantes que deveria voltar a verificar é o tal do guincho elétrico, a prancha de alumínio dobrável e a estaca de aço com marreta prá um resgate de emergência. Acho que vale a pena dar mais uma olhada.

Vieram esse final de semana Nilra, Rodrigo, Dirceu e um primo do Rodrigo. Logo mais à tarde, chegaram a Amanda e o Gustavo que ficaram até o Domingo. É legal quando o Rodrigo vem e ele vem tão pouco porque trabalha nos finais de semana. Pena que ele não estava muito disposto prá gente tomar uma cervejada. Mas eu tomei assim mesmo como se fizesse um brinde para cada parente ou amigo que já se foi.

Esqueci o cabo de força do laptop e não vou poder escrever muito. Estava até planejando colocar em dia uns textos para o blog do Lar mas sem o cabo acho que não vai dar.

Dirceu, Preto e Pedrão aproveitaram o feriado para dar andamento na cerca da nova roça. Pessoal resolvido, já que socar 202 mourões não tem sido nada fácil. Com chuva e tudo, quase completaram a volta. Mais uma gradeada na terra e já podemos começar a plantar o milho. Dirceu diz que é mais uma questão de necessidade do que simplesmente uma diversão. Calculando, com o que estamos gastando para fazer esse nova roça enorma, daria prá comprar muito milho. A vantagem é que usaremos esse lugar para plantar por pelo menos uns 7 anos. Isso se a terra colaborar ou se a gente tiver condições de mantê-la fértil. E isso vai exigir mais gastos.

Dali de uma das cercas laterais dá prá ver o rio lá embaixo, rio cheio de capivaras que a gente nunca vê mas sabe que elas vivem por ali. E todo mundo sabe que capivara adora milho. Se elas resolverem compartilhar nossa roça antes de nós vamos ter que arrumar um jeito de convencê-las de que não será uma boa idéia. Talvez um fio eletrificado rente ao chão seja convincente. Vamos ver.

Final do feriado, Domingo amanheceu chovendo e choveu o dia todo trazendo aquele stress característico de quem tá na roça com carro sem tração e precisa enfrentar o barro. Preto saiu pela hora do almoço levando uns amigos de carona. Dirceu ficou prá vir conosco. Amanda, com dor nas costas, achou melhor deixar o Dirceu vir dirigindo o Gol no barro. Tudo preparado, cambão, fita de reboque, pá, enxadão, saímos no meio da tarde dançando de um lado para outro no barro. Final da terra, sem novidades. Nem reboque precisou. Surpresa boa com o Gol e Dirceu ao volante.

27 outubro 2007

Detalhes

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Hoje foi daquelas noites onde as siriris (depois que o André achou no Google e me mandou o link aprendi o nome certo, siriri, sarará ou aleluia) ficaram loucas. De repente, milhões delas saíram de suas tocas em busca das luzes. Tivemos que fechar tudo rapidamente mas, mesmo assim, centenas delas entraram por baixo das portas da sala e se entregaram a sua veneração louca pelas luzes das luminárias. Saí do banho, não tinha ninguém na sala e até levei um susto ao ouvir o farfalhar dessas centenas de asas voando em torno das lâmpadas. Neli estava também como louca atrás das bichinhas e logo notei que ela as come de boa dispensando as asinhas. Peguei uma forma de pizza e, como num jogo de tênis, fui derrubando uma a uma com pancadas certeiras. Elas caem, cortam as asinhas e saem andando a esmo pelos cantos. Com uma leve pressão, fui pisando em todas elas prá matar sem esmagar. Com uma vassoura, juntei um monte delas num canto da cozinha. Depois fui varrer a sala. Quando voltei na cozinha, só tinha um montinho de asinhas. Acho que a Neli comeu todas.

Semana passada começamos a montar o viveiro de mudas ali um pouco abaixo das araucárias. Hoje, completei quase toda a bancada elevada para abrigar os vasos.

Luzia hoje está no maior agito desde cedo. "Caçou" içá, tratou dos porcos, pescou. Isabel está agora lá em cima fazendo a farofa de içá. Sei não se vou ter coragem de comer. Já comi muito içá na minha infância. Hoje já não tenho mais a mesma coragem. Vamos ver hoje.
Logo de manhã, conversei com o Evaldo ali na porteira de cima quando ele chegava da cidade e ele me disse que a Teresinha, ontem, esteve "catando" içá ali no morro de cima durante boa parte do dia e até deve ter tido uma insolação, pois à tarde passou mal e até chegou a vomitar. Quando falava com ele pelas 10 da manhã, o morro já estava, de novo, coalhado de içá dando rasantes.

Pelo meio do dia, chegaram a Teresinha com a Nilra. Ficaram o dia todo e Nilra voltou no ônibus das 8. Teresinha a levou prá pegar o ônibus lá no Jacuí e voltou. Nilra queria pegar um sol mas logo depois que chegou o sol sumiu e uma chuva até ameaçou cair. Não caiu, mas o sol também não voltou.

Depois do almoço, deitei um pouco prá uma sesta, levantei no final do dia e adiantei o viveiro mais um pouco.

Estamos com problemas na rede elétrica, Dirceu que veio no meio da semana com o Preto prá adiantar a cerca da nova roça, ligou depois que um curto circuito quase queimou o paiol e parou a bomba do poço.

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Acabamos de assistir a "Pequena Miss Sunshine". Maravilhoso!! Mereceu o Oscar.

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E Nilra acabou fazendo uma coisa que nunca ninguém tinha feito antes. Foi prá Aparecida no ônibus das 8 da noite e voltou com o Preto que chegou aqui quase 3 manhã. Ficou só umas 4 horas lá em Aparecida. No caminha para cá, tarde da noite, Preto diz que quase atropelou um cavalo na curva antes do posto de guarda. Diz ele que foi a Nilra quem viu primeiro, ele desviou para o acostamento do lado direito, rodopiou, foi prá pista contrária e quase capotou. Caraca! Que perigo, hein!!

Preto acabou de chegar da casa do Seu Vicente. Foi tentar vender a ele a velha geladeira agora que comprou uma frostfee novinha. Estamos todos rindo porque o Seu Vicente diz "que nem gosta de coisas geladas"... Eu ainda disse ao Preto que ele deveria é dar a geladeira velha pro Seu Vicente e não tentar vender, tentar empurrar aquela coisa velha para ele.

Hoje fui dar uma caminhada. Fiz a trilha da Estiva depois de muito tempo. Essa semana tenho checkup na terça e preciso esquentar um pouco.

Chuva na parte da tarde, sesta relaxante após o almoço, final do dia, lá vai o Preto, Luzia e turma pescar mais um pouco. Estão usando as siriris como isca e as tilápias não estão recusando. Pegaram umas 15 antes do cair da noite.

Hora de voltar prá casa...

19 agosto 2007

Caminhada de 15 KM

Essa noite esquecemos de fechar a veneziana da janela do quarto e logo de manhã, bem cedinho, a luz entrou fazendo a maior festa. Oito da manhã, o orvalho da noite ainda evaporando baixou a temperatura para 6 graus. Já que estava mesmo acordado, porque não fazer uma caminhada, porque não fazer aquela mais longa de todas pelas 2 estradas que normalmente a gente usa prá vir do asfalto até o sítio?

Legal. Resolvi e fui. 15 KM entrando pelo Sapo, subindo a estrada do Seu Vicente, casa do Joãozinho, Vitório Amoroso, sai na estrada, sobe pelo alfalto, entra na estrada do Estiva e faz a volta completa. Tempo total: 2:40 minutos.

A Bolinha e a Ditinha foram comigo. No caminho, bem em frente ao Vitório, encontramos o Dirceu chegando com a Teresinha e a Nilra. Eles viriam mesmo para um almoço com a Neusa mas não deu certo. Continuei e lá pelas tantas notei que a Bolinha e a Ditinha sumiram, voltei um pouco, chamei, assoviei e nada. É, resolveram voltar atrás do carro do Dirceu.

18 agosto 2007

E o Fred já está cantando

... e gostam de me sacanear dizendo que o Fred é gay mas quem esperou prá ver teve que engolir. O Fred começou a cantar e correr atrás das galinhas. Fred é um dos frangos que compramos do Vanderlei filho do Oscar, nosso vizinho de cima. Eram 4 frangos e resolvemos deixar o Fred para galo. Agora ele está ficando portentoso e já se pode ver as esporas ficando pontiagudas... As galinhas que se cuidem que tem um novo galo no terreiro. E o Fred também que fique esperto porque o galo principal do terreiro, o vermelho, também já notou que ele vem botando as mangas de fora e até já deu uns "chega-prá-la".

12 agosto 2007

As novas placas

Hoje colocamos as placas "Sítio Águas do Jacuí" na entrada de cima e outra na entrada de baixo amarrada no coqueiro. Temos mais 2, uma para a encruzilhada do Amorim e outra que talvez fique bem lá perto do mangueiro. Essas 2 estão somente "Águas do Jacuí". A partir de agora, o nome oficial do Sítio começa a ser divulgado como está nos documentos novos.

E me lembro que o Seu Antônio chamava o sítio de "Santo Antônio do Moinho" porque disse que, um dia, sonhou em construir um moinho como aqueles da Holanda. Ele tinha um parente que tinha viajado prá Holanda e trouxe muitas fotos e um croquis de como construir um moinho de vento.

No final, segundo ele, tudo ficou só no sonho com tantas outras coisas. A única lembrança do moinho ficou no termômetro pequenino que fica pendurado na varanda onde a gente, todo dia, olha a temperatura esperando que ela caia e faça bastante frio.

29 julho 2007

Temperatura Zero grau

Essa semana, aproveitei o feriado do aniversário de São José dos Campos e emendei os outros dias de folga adiantando as férias de 2008. Os dias estão chuvosos e muito frios. A Luzia também está na segunda e última semana das férias de Julho. Ela entrou de férias justamente quando acabaram as do Preto.

Ficamos no Sítio durante a semana mas voltamos na quinta com o objetivo de voltar à noite. Precisávamos resolver umas coisas em Aparecida e Guará. No final do dia, já nos preparando prá voltar pro Sítio, a Isabel tropeçou na Lana que estava deitada no meio do caminho, torceu o pé e caiu um tombo perto da escada. Chorou de dor a coitada.

No final, sopra daqui, sopra dali, o pé inchou e tivemos que ir ao Frei Galvão consultar um médico o que, como sempre, demorou demais e acabamos decidindo ir pro Sítio só no dia seguinte.

Na sexta, de manhã, passamos no Cepog onde o Dr Bursa mandou imobilizar o pé e tomar uns remédios e só depois a gente foi. Estava um dia cinzento e frio.

No caminho, passamos naquela casa que vende produtos de bambu e compramos uma peneira, um cesto para as revistas e uma cestinha para ovos.

16 março 2007

16 Mar 2007 - Um mar de morros...

Aqui, onde resolvemos montar nossa base de descanso e liberdade, o lugar não pode ser mais belo. São várias colinas verdes e, conseqüentemente, vários vales. Um mar de morros como alguém já escreveu antes apelidando essa bela cidade de Cunha. Entre esses vales, num deles em especial corre um rio caudaloso e insinuante, o rio Jacuí, talvez a preciosidade mais rara que temos no lugar e que achamos por bem usar como inspiração para dar nome ao nosso recanto: Sítio Águas do Jacuí.

Nesse lugar reservado, doutrinas não há, a não ser as do povo simples que habita os entornos. Mas isso é distante. De manhã, vê-se se o céu está claro ou nublado. Previsões só as que a gente vê com os próprios olhos ou sente de experiência sobre o decorrer do dia. Planos, os de ir a pé ou a cavalo ao curral, dar uma volta no pasto, andar pela beira do rio ou pegar uma das estradinhas que vai passando pelas casinhas das pessoas do lugar. Os temores locais são poucos: Se a ponte de madeira precisa de vigas novas, se o leite estará disponível para o pessoal que faz queijos, se as galinhas precisam de cuidados especiais, se as flores precisam ser regadas ou se tem formigas comendo as folhinhas dos pezinhos de eucalípto.

Não há estação de rádio, celular só com antena externa, também não há Internet. Nem computador tem. Alguns benefícios do mundo moderno de hoje, só indo de carro ao centro do povoado.

Niguém lê jornal por aqui e tudo que nos chega, vem pelas ondas da parabólica da TV.

Aqui tudo é muito natural, muito prazer de corpo, muito ar, luz e água pura das entranhas da terra. Poucos temores, risco moderado mas também um pouco de aflição nos momentos de voltar prá cidade e prá outra vida que temos...

08 março 2007

8 Mar 2007 - Dia Internacional da Mulher

Um belo dia de muito sol, calor, céu azul, uma brisa quente no rosto da gente por onde quer se ande e também um dia legal prá gente pensar um pouco em como essas mulheres maravilhosas povoam a nossa vida, nossa alma, nossos poros, estão em todo lugar e fazem parte de todo o nosso sucesso.
Aqui, uma singela mostra de como essas divas trazem um colorido todo especial às nossas vidas e estão sempre, com seus sorrisos, iluminando nossos caminhos.
Muito obrigado pelo privilégio de poder conviver com vocês e parabéns pelo dia da Mulher.

04 março 2007

4 Mar 2007 - E chegaram as maritacas...

De repente bem cedinho, sem nenhum anúncio prévio, o silêncio da manhã foi quebrado ruidosamente por um bando de maritacas, um bando bem grande, mais de 20 de cada vez. Muito rápidas e de um verde esmeralda bem intenso, elas chegaram fazendo uma algazarra geral e acordando todo mundo logo de manhã com o sol ainda se levantando. Me parece que esse ritual acontece, pelo menos, umas duas vezes por dia. E assim, os pinhões foram sendo arrancados das pinhas que ainda nem estão totalmente maduras. Interessante como essas maritacas, com seus bicos fortes, arrancam o pinhão da pinha espinhenta, abrem a casca dura e comem a polpa branquinha que está dentro. Nesse processo, muitos pinhões voam pelos ares e se espalham pelo chão. É a chance que a gente tem de concorrer com elas na disputa pelos pinhões.


Aí resolvemos defender nosso território e soltamos uns foguetes de três tiros no meio da copada dos pinheiros para espantá-las. As maritacas assustadas saíram em revoada mas logo foram voltando em bandos menores, como que experimentando a segurança do lugar. Afinal, o banquete de pinhões deve estar muito convidativo para elas para que abandonem assim de vez só por causa de uns tirinhos de foguete.

E como a gente não tem tanto foguete assim, tentamos no grito mesmo. Sem sucesso. Pelo jeito vamos mesmo ter que conviver em colaboração e dividir o banquete com elas.

20 janeiro 2007

20 Jan 2007 - Plantando eucalíptos

Férias de Janeiro e que tal plantar umas mudas de eucalípto? Todo mundo topou e forramos o "bico do Amorim" com mais de 400 mudas. Foi divertido e compensador...

06 dezembro 2006

2 Dez 2006 - O pão caseiro

Todo final de semana a gente leva pão, normalmente pão francês, às vezes pão de forma também. Quando a gente chega, normalmente cheio de fome, o pão ainda está fresco e gostoso. No dia seguinte já não está mais tão bom. Aí surgiu a idéia de fazermos nosso próprio pão. Quem sabe uma rosca, um pão de mandioca, de batata, qualquer tipo de pão. Esse final de semana foi o primeiro. E olha que parece que, daqui por diante, sempre vai ter pão feito na hora. O pão da Isabel ficou muito bom, principalmente porque na hora que saiu, estava bem quentinho, daqueles de derreter margarina por cima. Uns até acharam que faltou açúcar, outros que já estava bom. Agora a gente evolui para uma rosca, um pão de mandioca e por aí vai.

Tudo parece já bem mais tranquilo depois que demos um jeito no brejo lá embaixo. Agora temos nossa própria ETEAS - Estação de Tratamento de Esgoto e Águas Servidas. Fossa perde feio para a nossa estrutura de primeira.



Nosso brejo agora respira bem mais feliz. Pode-se ver pelo esvoaçar do próprio mato.

19 novembro 2006

12 Nov 2006 - Nasce uma Pérola

Celebridade deu cria, uma éguinha branquinha, branquinha como Pérola.



Celebridade muito carinhosa com o rebento.



A mãe é Celebridade, mas até parece que é a filha que vai ser modelo com essas pernas longas...



O Inverno se foi, e com ele aquelas temperaturas gostosas abaixo de 20 graus. Em compensação, estamos agora na Primavera e a natureza já se mostra mais exuberante e generosa. Os pássaros estão aumentando e fazendo aquela passarinhada diária. Cada dia a gente vê um diferente e parece que cada vez mais perto.

Até os animais se sentem mais à vontade.



Esses aí correm por todo lado como se não houvesse nada mais acontecendo no mundo.

10 setembro 2006

7 Set 2006 - Feriadão no Sítio

Feriadão delicioso no sítio. Rodeio na ExpoCunha, passeio na Pedra da Macela, abertura de forno, caminhadas. Muito legal.

Aqui, todo mundo no alto da pedra da Macela, a mais de 1800 m de altitude. Lá no sítio, estava uma manhã límpida, céu azulzinho, já na pedra, depois de mais de uma hora de caminhada pelo asfalto íngreme, estávamos todos "dentro das núvens", um frio de lascar e a neblina passeando pelo nosso rosto. Tudo bem, não deu prá ver nada da tão famosa paisagem mas mesmo assim, valeu, bem, talvez não para todos, mas pelo menos para que apreciam com a alma...

... estávamos caminhando eu, a Amanda e a Débora por uma nova trilha (que vou chamar de trilha do Jeni - curta), um sol gostoso na cara e, ao passar por uma capineira, o vento quente aumentou e a capineira fez aquele farfalhar característico, ruidoso. De repente me dei conta de que esse farfalhar da capineira é uma das coisas mais gostosas que acontecem quando a gente está caminhando...

... na abertura do forno, isso mesmo, não resistimos à tentação da curiosidade e fomos ver um, o senhor (que deve ser ceramista chefe, dono da cerâmica, estava dizendo bem na hora em que chegamos algo sobre os orientais que diferenciam a beleza das coisas conforme o que se vê com os olhos e o que se vê com a alma. Uma cultura bem apropriada...

22 julho 2006

22 Jul 2006 - Mais um Sábado

Hoje é mais um daqueles Sábados. Dia de festa julina corporativa e também dia do André voltar de Porto Seguro. Esse é o primeiro Sábado que não passamos no sítio depois da compra. Talvez a gente vá amanhã de manhã. Nem estou muito a fim, mas quem sabe o André também queira ir conosco. A Nilra também quer uma carona e isso é um bom motivo também já que o Dirceu já deu carona várias vezes prá Amanda.

Todo final de semana estamos lá, às vezes no meio da semana também tem gente que vai. A Nilra comemorou o aniversário lá numa quarta-feira. Foi um montão de gente. Logo coloco as fotos aqui.

25 junho 2006

...E toda vez que a gente passa por essa trilha em nossas caminhadas, temos sempre a chance de encontrar a Bia...

04 junho 2006

4 Jun 2006 - Gente nova visitando o sítio

Ainda estamos em clima de apresentação, afinal, hoje é só o segundo dia em eu a Isabel viemos no final de semana. Viemos sábado e chegamos já à noite com um frio razoável. Tivemos que esperar até o final do dia prá sair de casa por causa da Amanda e do André que têm aula de Inglês até à 4hs.

No sábado, o André veio com a Lívia. A Luzia vieram mais cedo de ônibus, desceram na estrada e fizeram uma caminhada a pé. A Luzia dia que nem sentiu a distância e está até feliz por ter conseguido andar aquela distância toda numa boa.

A Jéssica, "forgadinha", acabou conseguindo um cavalo e veio de boa. Eu sempre disse que essa menina gosta de uma mordomia, não é verdade?

Dia seguinte, Luzia acordou disposta, bem cedo, deu uma volta no frio e voltou animada logo querendo ver todo mundo de pé. Pena que o frio não ajudou a animar todo mundo bem cedo.

Eu, depois de muito custo, consegui sair de debaixo das cobertas já quase 9. Mesmo assim criei coragem e fui dar uma caminhada pela estrada no sentido contrário ao que a gente chega. Sem meu tênis, peguei um qualquer da casa e andei uma hora e meia passando pela Estiva, aquela fazenda grande onde criam gado de corte. Quando cheguei de volta, já estavam todos lá.

Bel também levantou logo em seguida, bem mais cedo que o de costume. Nesses dias, a natureza cruel e implacável ataca com tudo, dor de cabeça e tudo mais. Mesmo assim, com os planos em mente, ela logo consegue executar quase tudo. Faltou pouco prá completar num dia como esses que passa voando. Pena que a gente só está podendo vir para ficar uma noite. Mas logo chegarão as férias de julho. E antes disso ainda tem o feriadão de Corpus Christi pela frente.

Trouxemos as primeiras mudas de cedrinho prá plantar ao longo da cerca de arame. Estivemos pensando em dar uma quebrada na vista lá da estradinha. Um pouco mais de privacidade. Tanta coisa prá fazer e acabou que nem deu tempo de plantar. A Teresinha até conseguiu plantar umas flores perto da cerca.

O Dirceu é que não pàra. Plantou o pé de acerola e as mangueiras. Nem consegui tirar uma foto de tão rápido que ele se mexe por todo lado.

Hoje colocamos os quadros que levamos de casa e fizemos um rearranjo nos outros na sala.

A Nilra levou a arara e, junto com o Marcelo, ajudou a arrumar os quadros.

Hoje também foi aniversário do Dudu. Aí foi o Edson, o Marcelo, a Kelly, A Maira com o Gabriel e a casa ficou cheia. A Teresinha levou um bolo e tivemos a nossa primeira festinha de aniversário. Meio improvisada de última hora mas até que ficou boa. O caseiro Pedro veio também com seus 2 filhos e até comeram um pedaço de bolo também.

01 junho 2006

1 Jun 2006 - Preto e Dirceu no meio da semana

Nessas primeiras vezes, a ansiedade é tanta, que o Preto vai no meio da semana quando está de folga. O Dirceu vai com ele. Um dia no carro de um, outro dia no carro de outro. O Preto já levou o gado dele, umas 17 cabeças. Por enquanto, ainda têm umas pessoas alugando o pasto a um custo de $10 por cabeça, mas o Pedro já deu um prazo pro pessoal liberar. Já estamos em época fria e seca e o pasto não aguenta muito.

Preto e Dirceu estão muito animados e, nesses dias de semana, têm agitado o local. Até formigueiros já andaram combatendo.

... e o Preto andou meio triste porque um bezerro dele "descadeirou". Estão cuidando bem dele, mas se ele não recuperar, vai ter que ser sacrificado.